Tem dias que se quer que passe rápido, outros que se quer devagar.
Às vezes eles habitam o mesmo endereço do calendário.
Brigitte Bardot olha, para frente e para trás.
Num tempo sem sono
Dias largos
Sustento-me de pé pelas faíscas
em polvorosa
Num curto durmo e te vejo
Sua ausência, quarentena
agora finda
o bloqueio
Faz tempo não te escrevo
Me andava tu tão desbotada
e só de aparecer
volto a tecer
poética
Inspiração injetada
Que poder contra o infértil
tem tal aparição simulada
Não é a tôa
chamar-se sonho.
[A brisa do crepúsculo]
Num tempo sem sono
Dias largos
Sustento-me de pé pelas faíscas
em polvorosa
Num curto durmo e te vejo
Sua ausência, quarentena
agora finda
o bloqueio
Faz tempo não te escrevo
Me andava tu tão desbotada
e só de aparecer
volto a tecer
poética
Inspiração injetada
Que poder contra o infértil
tem tal aparição simulada
Não é a tôa
chamar-se sonho.
[A brisa do crepúsculo]