Por todo o dia o céu chorou a voz da lua.
Que por não vê-la nada queria mostrar,
aguardando que chegasse
na porta da noite às seis e vinte a sua entrada.
Não por outra coisa o céu se abriu,
não todo, na sua esquina mais madrugada.
Nem estrela, nem sol.
Era ela, a mais amarela,
abrindo as nuvens em sua mirada.
E o céu parou suas dores
fazendo cinza também a noite.
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