segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Anjos tortos





Pretendia eu escrever um post que já existe:

Este:
http://www.algumapoesia.com.br/drummond/drummond35.htm


Poema de sete faces > Let's play that > Até o fim > Com licença poética >>>


Quando eu nasci, um anjo...




Ainda faltariam 3 anjos por se cantar.
Esperemos que eles se manifestem, no aedos que os merecem.
Eu?

Não sou digno dos anjos.
Nem quero apressar o fim do mundo.


Drummond
Torquato Neto
Chico Buarque
Adélia Prado
.............
.............
.............






Eu? Eu sigo nos caminhos banais, nas músicas batidas e nos versos bobos,
De amizade apaixonada, sonho, sexo e paixão.



segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Casa fixa e casa fluxo

Algumas referências para minha casa.

Casas Mudhif  - Povo Madan ou Marsh Arabs
Iraque

https://www.atlasobscura.com/places/mudhif-houses







“ Marsh Arabs, Iraq, Al - Ahwar
عرب الأهوار
”

Nomadic Hunter-Gatherer Marsh Huts






E as casas duras de Kadovan
Irã


https://www.vocerealmentesabia.com/2012/12/kandovan-ira-casas-em-rochas-esculpidas.html






quinta-feira, 15 de agosto de 2019

a dúvida na música


https://www.youtube.com/watch?v=-yT4J9s8I8M





“Aí Sim” (Marcelo Jeneci / Arnaldo Antunes). Talvez Eu consiga superar o temor Da transformação Talvez também Eu decida mesmo só voltar Pra minha prisão Sigo assim Escolhendo o que é melhor pra mim Pode ser que eu me arrebente, mas Levo a minha vida em frente Eu já sei sou livre pra me prender E aprender A ter alegria Aí sim Vou aproveitar o arroz com feijão Sem indecisão Aí enfim Vou saber qual é a direção Do meu coração

aquela hora que o blog é a postagem pública secreta.

a tristeza duvidosa em forma de alegria, é um ska.
não parece, mas por dentro é assim:

https://cardines.wordpress.com/category/cardineseta/

sexta-feira, 28 de junho de 2019

apagando

é triste sentir o fim.
pressentir.

https://soundcloud.com/hakaisu/erased


apagando: borracha ou chama?

segunda-feira, 3 de junho de 2019

essa hora



essa hora errada em que você chegou.

sexta-feira, 29 de março de 2019

29 = 11


Perdi vinte em vinte e nove amizades
Por conta de uma pedra em minhas mãos
Me embriaguei morrendo vinte e nove vezes
Estou aprendendo a viver sem você
Já que você não me quer mais

Passei vinte e nove meses num navio
E vinte e nove dias na prisão
E aos vinte e nove, com o retorno de Saturno
Decidi começar a viver

Quando você deixou de me amar
Aprendi a perdoar
E a pedir perdão

E vinte e nove anjos me saudaram
E tive vinte e nove amigos outra vez

sexta-feira, 15 de março de 2019

cores com nome de gosto.

"Origem da palavra cor

A cor está associada à beleza, mas os antigos também falavam de colorir para disfarçar. A palavra cor (em latim, color) é irmã da palavra ocultar (em latim, occulo). Ambas provêm de uma raiz indo-européia (anterior ao latim) kel, que significa esconder, encobrir. Colorir é também esconder com cores." Conta pra mim, diz como eu te encontro. Mas deixa o destino, deixe ao acaso...

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

falar sobre o entre (ou a que se destina)

falar sobre o entre (ou a que se destina)


que não te fira em dúvidas te peço
que não hesite em nuvens escuras seus pensamentos

ou que duvide sim
para que sinta a carne antes do corte
para que sinta de intensa forma
ira saliva queima a boca

mas que sua dúvida seja certa
que estou no vento por entre os seus cabelos
que te vejo sob o laranja do ultimo sol da tarde
direção mira de todos meus sentidos
meu sopro, meus olhos, meu riso

ainda que todos os impasses
você é um veio, meu caminho
eu, um rio.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

este momento conserva dor

"Uma repetição de imbecilidades que acaba criando uma áurea de ignorância."
meu colega D.Schultz


"Assim nasce o conservador
De todos os invernos
De todas as noites sangrentas
De todos os infernos
De todos os céus desterrados de perdão.
De toda obediência burra
Ao oficial, burocrata,
À coroa, ao cetro,
Ao papa, ao cura.
De todo medo
“Agora não, ainda é cedo”,
de todo gesto invertido para dentro,
de toda palavra que morre na boca.
Do obscurantismo, de todo preconceito,
de tudo que te cega, de tudo que te cala,
de tudo que lhe tolhe, de tudo que recolhes,
de tudo que abdicas, de tudo que te falta.
Um beijo o assusta,
um abraço o enfurece,
a dúvida o enlouquece,
a razão se esvanece no vácuo.
Germina, assim, uma impotência tão grande,
que deforma as feições e torna tenso o corpo,
o dedo em riste, a veia que salta no pescoço,
a boca transformada em latrina.
Assim nasce o conservador.
Ele teme tudo que é novo e se move.
É um ser frágil, arrogante, assustado…
e violento."

M. Iasi