sexta-feira, 24 de dezembro de 2010



Flores vão girando em torno a ti outra vez
Giram como gira espuma do café

Chuvas vão caindo em torno a ti também.
Caem como cai açúcar ao café

E a tarde foi mais clara ainda porque
Caminhei sem rumo até que me encontrei
No porto.

E ao entardecer acreditei no céu ver
Teus olhos.

Antes de acostar-me e sonhar depois

Escrevo esta carta e tomo um café
E em sua espuma gira o que não alcancei

A dizer-te muito bem.


Um comentário:

Daniel disse...

O que gira perde calor
O que se movimenta, não.