sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

[pelo líquido centro]


RISCOS de céu, desordenados
ou em sincronia,
povoam minha vista.

No meu caminho há o som de moedas
caindo em poças d'água.
A chuva atravessa a galeria,
calma, de vento em rajadas.

Em tão pequena paisagem,
um teto de vidro,
revela guardar chuva,
distorce sua imagem
em vibrações de círculos.

A tinta borra em minha mão,
palavras e gotas,
a de vagar.

Um comentário:

Vanessa Souza disse...

Imagens interessantes.

Aliás, uma gracinha seu comentário. "Apesar da sua descrição". O mais curioso que já recebi a respeito, confesso.