domingo, 29 de maio de 2011

As praças do tempo



Tem dias que se quer que passe rápido, outros que se quer devagar.
Às vezes eles habitam o mesmo endereço do calendário.


Brigitte Bardot olha, para frente e para trás.


Num tempo sem sono
Dias largos
Sustento-me de pé pelas faíscas
em polvorosa
Num curto durmo e te vejo
Sua ausência, quarentena
agora finda
o bloqueio
Faz tempo não te escrevo
Me andava tu tão desbotada
e só de aparecer
volto a tecer
poética
Inspiração injetada
Que poder contra o infértil
tem tal aparição simulada
Não é a tôa
chamar-se sonho.

[A brisa do crepúsculo]





Um comentário:

Daniel disse...

É a Brigitte mesmo ali?

Vejo parte desses versos em meu dia-a-dia.