terça-feira, 4 de outubro de 2011

Nunca pára.







Vitória
intermeia rochedos
incrustada na pedra
como ostra, marisqueira
Aterrada por uma onda seca
apressada
e higienista

CWB
A cidade se revela ao olhos
pouco a pouco
Não adianta querer ir
a todos os lugares
ou seguir
qualquer tipo de guia
A cidade se desenrola aos seus pés
E não duvide
São eles que fazem o mundo girar

23.07.11

O rio resiste ao relevo que o impele
desejando caminho ao mar
E menea prazerosamente
resistindo a encontrá-lo
ROSÁRIO
Galpões, quadras, quadrados
Sem montes são retas
Quadradas como as calçadas
sem as ondulações
De uma cidade planeada
longe do mar
Ladrillos a vista
E um rio Paraná

06.08.11






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