segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Três morillas de Jaén

Ninguém me tira da cabeça que as três morillas são as linhas judaica, islâmica e cristã em convivência harmoniosa.
Axia, Fátima y Marien.

Este Zájal, que canta a cidade de Jaén no que foi Al-Andalus, é de autoria anônima, no entanto é disputado por judeus sefarditas, cristãos medievais e árabes andaluzes (in memoriam) como representante de sua cultura.





Embora o Alcorão vete o uso de amuletos, a hamsá é facilmente encontrada entre seguidores do Islão. Os muçulmanos a associam aos cinco pilares do Islão, e também a chamam de mão de Fátima, sendo Fátima a filha preferida de Maomé. Notadamente, a hamsá aparece, junto com outros símbolos islâmicos, o emblema da Algéria.

A hamsá também é popular entre os judeus, especialmente os sefarditas. Os judeus inscrevem textos em hebraico, como a Shemá Israel, nas chamsás e também as chamam de mão de Miriam. Miriam, no caso, foi a irmã de Moisés e Aarão. O símbolo também é associado ao Torá, que é composto de cinco livros.



Atualmente, defensores da paz no Oriente Médio têm usado a chamsá. O símbolo lembraria as raízes comuns do judaísmo e do islamismo. Nesse caso, não seria mais um talismã contra o mau-olhado, mas um símbolo de esperança de paz na conturbada região.



 
saudades

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